Uma das consequências da intervenção humana sobre o meio ambiente é a elevação da temperatura média global, provocada pela intensificação do efeito estufa. Esse fato está na raiz dos problemas que vão do degelo nas regiões polares à desertificação em países da África, Ásia e América Central, em especial o México. O aumento de 1 grau na temperatura média pode parecer insignificante, mas é suficiente para alterar todo o clima de uma região e afetar profundamente sua biodiversidade.
Os últimos anos assistiram a uma evolução no foco das atividades ambientalistas. No início, ele se concentrava na defesa de algumas espécies ameaçadas, agora considera-se que a conservação dos ecossistemas, aliada ao desenvolvimento sustentável, é vital para a manutenção e evolução da biodiversidade.
De acordo com a União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN), cerca de 12% das terras do mundo estão protegidas por lei, o dobro do que havia no início da década de 1990. Em muitos casos, essas medidas nunca sairam do papel. Nos oceanos, a situação é critica, menos de 1% dos ambientes marinhos está sob algum tipo de proteção.
As discussões atuais sobre proteção ambiental procuram promover o desenvolvimento sustentável, ou seja, o crescimento econômico que garante o acesso ao consumo e ao bem-estar material e, ao mesmo tempo, preserva o meio ambiente e as tradições culturais e sociais dos povos.
Assim, somos responsáveis direta e indiretamente na destruição do nosso planeta e se não mudarmos de atitude, as gerações futuras não saberão o que é natureza.
Profª Ursula Farias
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